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Carreira, relacionamentos, saúde, viagens, projetos, estudos… e a busca constante pelo propósito em torno de todas essas áreas da vida. A exaustão de tentar equilibrar tudo isso e ainda buscar excelência no caminho.
Quem foi que nunca se sentiu assim? Eu já. E várias vezes me deparo de novo com esse sentimento.
A realidade é que a vida é desconfortável mesmo e raramente você vai se encontrar com todos os pratinhos equilibrados. Uma hora as relações vão estar ótimas, outra hora seu foco vai ser aquela pós graduação, depois na vida fitness.
Eu chamo isso de nosso cabo de guerra interno.
Nesse contexto, o que nos cabe? Amar a realidade.
Essa busca por uma vida equilibrada em todos os níveis é uma ilusão.
A vida é cíclica. Como a maré que vai e vem.
Tem hora que você está pra fora. Pro mundo. Doando energia.
E, depois você está pra dentro. No SEU mundo. Recuperando essa energia.
Contrai. Solta. Inspira. Expira.
Ao olhar com presença ao seu redor você vai perceber esses movimentos presentes em absolutamente TUDO.
Acontece que estamos desconectadas dos nossos próprios ciclos.
O perigo é que entramos em um eterno loop de autocobrança. Sem rumo. Fazendo por fazer. E é nesse ponto que você se despedaça. Se sente esgotada. Começar a perder o sentido sobre o que anda fazendo. É aqui que você começa a se anestesiar e entrar no automático. É aqui que você desiste daquilo que faz seu coração VIBRAR. (Afinal, você está cansada demais pra tirar seu sonho do papel né?)
É possível fazer o que precisa ser feito e, ainda, ser inteira?
Eu diria que sim, é possível. Quando você escolhe olhar para a realidade e fazer o melhor que pode com ela se amando no processo, você para de perder tanta energia.
Você para de andar em círculos e começa a desenhar seu próprio mapa. Do seu jeitinho. Sem se comparar. Sem entrar em uma competição cega. Sem se chicotear.
Como diz Paulo Muzy:
Encontrando conforto no desconforto.
E eu reforço: faça o que precisa ser feito, mas busque uma forma de se cuidar no processo.
Busque entender o que te nutre a alma antes de sair fazendo as coisas.
Busque se conhecer melhor.
Busque curar suas feridas antigas.
Busque abrir espaço pro novo.
Seja estratégica com sua própria vida.
Sei que não é fácil fazer essas escolhas, fomos ensinadas a sempre fazer pro outro em primeiro lugar. Mas, para um pouco e reflita: como você pode doar algo quando você está vazia?
Encha seu poço. Encontre conforto no seu processo. Escolha você primeiro.
E, os desconfortos da vida continuaram vindo e indo. Mas, você vai estar firme. Preenchida. Energizada.
Aqui do outro lado eu venho vivendo dias desconfortáveis também, mas sempre buscando uma nova forma de fazer o mesmo.
Seja um sol. Um banho de ervas. Uma leitura. Uma comidinha caseira. Uma pausa. E isso tem mudado a minha relação comigo mesma. O autoconhecimento na prática.
Como eu sempre falo com você: Pare de subestimar o simples.
Pequenas ações podem te levar a lugares inimagináveis.
Com amor,
Alice Alves.
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